Obra das Grandes Interligações para a Comgás alcança 30% de execução do contrato

Em outubro, a obra das Grandes Interligações, conduzida pela Azevedo & Travassos Infraestrutura, em consórcio com a ECB – Empresa Construtora Brasil, para a Comgás, alcançou 30% de execução do contrato, a previsão é fechar o ano de 2023 em 50%. Para isso, a meta é construir 46 mil metros de tubulação de aço entre os diâmetros Ø12”, Ø14” e Ø16”. “A principal atividade executada nesta primeira etapa é a montagem de tubulação e o seu assentamento, a montagem da tubulação abrange as atividades de solda unindo os tubos de aço”, explica João Oliveira, Engenheiro de Planejamento da obra.

As atividades tiveram início em Campinas e devem seguir na cidade até fevereiro de 2024. Para João, o trabalho em zona urbana é mais delicado uma vez que o alto fluxo de pedestres e veículos, as vias estreitas, interferências com rede de água, esgoto, drenagem pluvial são comuns no trajeto. “Implantamos a troca de turno de diurno para o noturno no mês de agosto e a primeira quinzena de setembro com o objetivo de otimizar a produção e diminuirmos a interferência causada pelo trânsito local”.

Prestes a começar as atividades na cidade de Limeira, em uma zona mais rural, o cuidado e a atenção agora voltam-se para a logística. “Temos menos interferências, porém a distância para entrega de materiais e a busca de consumíveis se torna maior, nos obrigando a planejar melhor a logística de suprimentos”.

A ampliação dos estruturantes trecho das Grandes Interligações está com aproximadamente 24 km de extensão de gasoduto em aço montados e assentados de um total de 83 km que ainda passará pelas cidades de Mogi das Cruzes e Santos. Logo após essa etapa, as atividades se concentrarão na limpeza, teste hidrostático do gasoduto e construção do sistema de proteção catódica. “Esses serviços garantem que a tubulação não tenha nenhum resíduo proveniente da construção em seu interior e assegura que não há vazamentos no gasoduto, aplicando pressão com a injeção de água. Já a proteção catódica protege o duto em relação a corrosão, o processo consiste em construirmos leito de anôdos e retificadores, os quais são ligados eletricamente ao gasoduto”.