Azevedo & Travassos Infraestrutura

Criação de um complexo modelo de transporte de terra desde o bairro do Morumbi para fazer a terraplanagem da obra da Avenida Cidade Jardim, que incluiu a construção de uma ponte provisória com gôndolas basculantes, de apoio à obra, no Rio Pinheiros. Para essa obra, a Azevedo & Travassos usou uma escavadeira a vapor, uma novidade na época. Os serviços de terraplanagem naquela época eram realizados com carrocinhas de tração animal com capacidade de 0,20 m³, um trabalho lento que era medido em tarefas e pago a 50 contos de réis.

Construção de um viaduto provisório em aço sobre a Via Anchieta, em operação para a passagem dos motoscrapers, para transportar a terra escavada da Marginal para o bota-fora do outro lado da rodovia, sem precisar interromper o tráfego dos veículos.

A empresa trouxe para o Brasil a tecnologia das paredes diafragmas flexíveis e paredes diafragmas de concreto, nas obras da Avenida 23 de Maio e da Barragem de Juqueri, ambas de 1968. A técnica era italiana, desenvolvida pela empresa ICOS. A execução do diafragma da Barragem do Juqueri e da parede diafragma de concreto nos taludes da Av.23 de Maio foram acompanhadas pelo geólogo italiano Franco Giudice.

Utilização, de forma pioneira, da cinasita (argila expandida) no lugar da pedra britada, que era usada até então pelas empresas de engenharia em obras de pavimentação, em uma das obras mais relevantes do período: a ponte Rio-Niterói, que atravessa a Baía de Guanabara e tem 13,2 km de extensão, além de um vão livre de 72 metros de altura. A Azevedo & Travassos foi responsável por todo o projeto de pavimentação da ponte e seus acessos, a técnica utilizada diminuiu a sobrecarga em toda a estrutura.

Ao entrar no segmento de exploração de petróleo, desenvolvemos técnicas de engenharia na área de perfuração, utilizando as ferramentas da Geomática.

Utilização da tecnologia de perfuração direcional horizontal (HDD) para realização do Shore Approach de 1.100 m de extensão e instalação de tubulação de aço de 26” de diâmetro na obra de construção do emissário submarino de efluentes do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Além da construção de 27.000 metros de tubulação Ø 20" na Represa Billings, em São Paulo. Toda a montagem foi feita em seções com soldagem contínua em terra, com transporte e abaixamento aquático, com apoio aquático de embarcações e de equipes de mergulho. Nessa mesma operação foi feito um “Shore approach” com utilização de duas perfuratrizes, uma de 350 toneladas em terra e outra de 100 toneladas em balsa na represa, conectadas simultaneamente pela coluna de perfuração. Essa obra na represa Billings foi o maior furo direcional horizontal (HDD) em curva combinada vertical/horizontal da América do Sul com 1.650m de extensão.