“Gostaria de agradecer a todos os colaboradores, parceiros e stakeholders que com o dedicação e competência, contribuíram para que este momento fosse possível. Este é mais um passo em direção ao futuro que estamos construindo juntos. Agradeço especialmente à REAG Investimentos, por ter acreditado nesse projeto e aceito o desafio de liderar essa nova fase do Grupo Azevedo & Travassos”, estas foram as primeiras palavras do CEO do Grupo Azevedo & Travassos, Gabriel Freire, em uma das suas redes sociais, assim que soube da notícia da vitória do Consórcio Rota Verde Goiás no leilão da concessão rodoviária Rota Verde.
O leilão para administrar as BRs-060/452/GO, a chamada Rota Verde, que aconteceu hoje, 12 de dezembro, teve como vencedor o Consórcio Rota Verde Goiás, controlado pelo fundo de investimentos Aviva, gerido pela 4i Capital e que tem a Azevedo & Travassos entre os sócios, e tem também participação da Tecpav, construtora de Goiás. “Esta conquista concretiza uma nova fase na plataforma de concessões da Azevedo & Travassos, sob a liderança da Reag Investimentos”, afirmou Igor Clemente, representante do consórcio e sócio da gestora 4i, em seu discurso, minutos antes de bater o martelo pela vitória.
“Administrar rodovias não é fácil, mas bem-planejado é sempre produtivo para a população. Alinhados aos objetivos sociais e ambientais, nessa nova fase da Azevedo e Travassos, sob a liderança da Reag Investimentos, com o time Tecpav, nós entendemos que o CN1 [Rota Verde] seria a oportunidade ideal para iniciarmos nossa participação em leilões de rodovias” , afirmou Clemente, no discurso.
O LEILÃO
Com um desconto de R$ 18,07% sobre a tarifa básica de pedágio, o Consórcio Rota Verde venceu o leilão para administrar as BRs-060/452/GO, a chamada Rota Verde. Estreante no setor de infraestrutura de transportes, o grupo empresarial ficará responsável pela administração do sistema rodoviário em Goiás pelos próximos 30 anos, devendo investir R$ 6,87 bilhões em obras de aumento de capacidade e novos serviços aos usuários (Capex e Opex).
Com 426,20 quilômetros de extensão, a Rota Verde contempla o trecho Goiânia – Rio Verde – Itumbiara e é um dos principais corredores logísticos do país para o escoamento de grãos, principalmente soja e milho. A região concentra importantes multinacionais de commodities e é também palco de grandes feiras e eventos de agronegócios, que movimentam a economia e o turismo do estado.
Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, trata-se do maior investimento em concessões rodoviárias do estado de Goiás. “Tivemos um leilão exitoso, com um desconto que vai garantir a eficiência do contrato e viabilizar um trânsito mais fluido e seguro para todos que passarem pela rodovia”, destaca.
Conforme Renan, essa concessão trará benefícios para quem acessa o Triângulo Mineiro e viaja em direção à BR- 262/GO, a Rota do Zebu, concebida recentemente. “Será uma rodovia estratégica para os motoristas que saem da BR-452 e pegam a BR-153 para ir para o sul do Brasil levar grãos ao Paraná e a Santa Catarina para alimentar os rebanhos, ou pegam a BR-262 em direção aos portos para exportação ou em direção a Minas Geras e São Paulo”, completou.
Parcerias
O ministro destacou a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na estruturação do projeto. Segundo o diretor de Planejamento e Relações Institucional da instituição, Nelson Barbosa, o BNDES vem retomando o protagonismo no financiamento dos investimentos em várias frentes, incluindo captação, o que representa uma soma de esforços e recursos. “Estamos contribuindo com o crescimento do país para gerar emprego e renda para a população. Neste ano, já aprovamos R$ 17 bilhões para financiar concessões rodoviárias”, destacou.
O ministro Renan Filho também agradeceu a confiança da iniciativa privada, que cada vez mais participa dos leilões de concessões rodoviárias do país: nesta quinta-feira, sete grupos participaram dos leilões do lote 3 do Paraná e da Rota Verde. Vencedor do último leilão desta quinta, o Consórcio Rota Verde concretiza uma nova fase na plataforma de concessões da Azevedo & Travassos, sob a liderança da Reag Investimentos. O controle do consórcio é do fundo de investimentos Aviva, gerido pela 4i Capital – com a Azevedo & Travassos entre os sócios –, e tem também participação da construtora goiana Tecpav.
O leilão da Rota Verde recebeu propostas iniciais de quatro grupos: 0,90%, do Consórcio infraestrutura GO; 10,88% da Rota do Cerrado; 13,50%, do BTG Pactual e 15,27%, do Consórcio Rota Verde. A pequena diferença entre as margens ofertadas levou a disputa para os lances em viva voz: foram 28 no total, durante 14 rodadas. Com diferenças de 0,10% a cada lance, BTG Pactual Infraestrutura III e o Consórcio Rota Verde foram os que mais avançaram na disputa. E o consórcio levou a melhor, ao ofertar 18,07% de desconto sobre o valor do pedágio.
“Alinhados aos objetivos sociais e ambientais, sob a liderança da Reag Investimentos, com o time Tecpav, nós entendemos que o CN1 [Rota Verde] seria a oportunidade ideal para iniciarmos nossa participação em leilões de rodovias”, concluiu o representante do consórcio, Igor Clemente, ao falar sobre o desafio que agora o grupo assume, de administrar rodovias federais.
Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Ministério dos Transportes e Jornal Valor Econômico